Composta por 24 atletas e um chefe de equipe a delegação Baiana seguiu na ultima quinta feira, dia 5 de março, para João Pessoa. Os atletas foram divididos em dez categorias e lutaram bastante no forte calor da Paraíba. Embora a delegação Baiana tenha sido a maior das delegações de fora da Paraíba, isso não foi suficiente para desbancar à favorita, a Paraibana, que tinha a seu favor o maior número de atletas e o fato de conhecer bem as trilhas. Isso deu a equipe paraibana maiores possibilidades para a conquista do título. Mais mesmo assim a disputa foi grande, na categoria elite, o campeão baiano José Elenildo ficou com a medalha de prata, já Benilio Pereira ficou com o bronze. Os dois atletas tiveram muitas dificuldades, pois no início da prova a equipe da Paraíba colocou cinco atletas na frente dos baianos e com isso segurou os atletas da Bahia. Quando José Elenildo e Benilio Pereira conseguiram ultrapassá-los, o 1º colocado já tinha uma boa vantagem ficando difícil a recuperação da equipe Baiana. A estratégia até rendeu a medalha de ouro para a Paraíba, mas os baianos conseguiram as medalhas de prata e bronze.
Nas demais categorias, a disputa foi bem intensa e a Bahia se deu bem em algumas delas. Os atletas Uveriton Rabelo e Dorivaldo Abreu, ambos não se informaram sobre seus adversários e subiram no local mais alto do podium. A equipe ainda conseguiu outras medalhas com Felipe Mateus que foi medalha de bronze na categoria juvenil, Alberto do Carmo com a medalha de prata, Tays Medrado, no feminino com medalha de bronze, Carlos Novais que veio de Vitória da Conquista e levou a medalha de prata, além de Denio Roberto que conquistou a medalha de prata na categoria máster B e Antonio César que faturou o bronze na mesma categoria.
O Estado da Bahia levou o troféu de vice-campeã do nordeste com dez medalhas, sendo duas de ouro, quatro de prata e quatro de bronze. Ao analisar o resultado, o diretor técnico, Oscar Schmidt, que chefiou a delegação, ressaltou que a equipe teve muitos problemas com a trilha e as condições da pista favoreceram muito os atletas locais, pois sem subidas ficava difícil tirar a diferença nas curvas já que o percurso era muito travado e favorecia muito os atletas que treinam no local da prova. O diretor ainda agradeceu a todos os atletas pela força de vontade e reconheceu o trabalho do presidente da FBC que com a ajuda da SUDESB (Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia) puderam levar a delegação para o estado da Paraíba.
(Reportagem publicada no site da Federação Baiana de Ciclismo)
